A indústria automotiva vive uma busca incessante por mais eficiência. Sejam automóveis de passeio, comerciais leves, motos, caminhões ou ônibus, a ordem é reduzir peso e adotar soluções para que os veículos sejam econômicos e menos poluentes. O mercado de lubrificantes também segue o mesmo caminho e investe em tecnologias para acompanhar os avanços do setor.
Importante ressaltar que o caminho da eficiência é inevitável. Em todo o mundo, as normas de emissões de poluentes dos veículos ficam cada vez mais severas em prol da saúde pública e do meio ambiente. Cabe aos fabricantes de automóveis e seus fornecedores desenvolverem soluções para diminuir os níveis de gases nocivos e materiais particulados expelidos pelos motores a combustão.
Entre essas normas, o Brasil tem a sua, estabelecida pelo Ibama. O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) entrou em sua fase L7 em janeiro de 2022 e segue as normas europeias Euro 6. Muitos motores conhecidos ficaram pelo caminho, enquanto outros foram recalibrados para atenderem à nova legislação.
Os aprimoramentos nos conjuntos mecânicos de nada adiantam sem um óleo lubrificante à altura. Aqui vamos mostrar as principais evoluções nos motores a combustão e também nos lubrificantes produzidos pela Texaco.
Evolução dos motores
Como dito, o caminho da eficiência passa por redução de peso. Isso se dá em componentes e peças da carroceria, com uso de alumínio, aços mais leves e de alta resistência e outros metais nobres. Tais soluções são empregadas também nos motores e caixas de câmbio, com cada vez mais peças de menor atrito e baixo peso.
Basta comparar o tamanho e a potência de motores atuais com os de 20, 30 anos atrás. Só a injeção eletrônica de combustível e o fim do carburador já foram um ganho danado em termos de emissões e consumo. Contudo, hoje tem muito propulsor 1.0 três-cilindros aspirado que entrega a mesma potência (ou mais) de um 1.4 ou 1.6 quatro-cilindros dos anos 1990.
Se for turbinado então, supera facilmente os números dos 1.8 e 2.0 da época. O próprio uso do turbocompressor hoje ilustra bem a preocupação com a eficiência energética. Se antes era sinônimo de carro esportivo e “envenenado”, atualmente se popularizou e é encontrado nos segmentos de entrada e de compactos do mercado justamente em prol da economia.
O turbo ajuda. A construção mais ainda. Porém são só algumas das estratégias por motores mais eficientes. Veja os recursos mais usados pelas engenharias das montadoras na evolução dos motores por mais economia e menor poluição.
- Injeção direta de combustível – o combustível é injetado diretamente no interior da câmara de combustão, o que resulta em uma queima mais eficiente e menos desperdício
- Comando duplo de válvulas no cabeçote – utiliza duas árvores de comando para controlar as válvulas: uma responsável pelas de admissão e outra, pelas de escape
- Variação nos comandos de válvulas – altera o tempo de abertura das válvulas, adaptando-se ao ciclo de queima do combustível, o que melhora o consumo e o desempenho. O comando variável pode ser na admissão ou na admissão e no escape
- Sistema de desativação de cilindros – desativa até metade dos cilindros em velocidades de cruzeiro ou baixas velocidades
- Turbocompressor – utiliza os gases de escape para girar uma turbina que bombeia ar frio para dentro do motor. Esse ar é comprimido e inserido nos cilindros dos motores. Graças à quantidade maior de ar, as explosões do motor produzem mais força
Além disso, as montadoras lançam outras tecnologias. Os carros híbridos são o maior exemplo disso ao aliar um motor a combustão com outro elétrico. Ou mesmo um “simples” sistema start/stop, que desativa o propulsor toda vez que o carro para e o liga automaticamente assim que o motorista tira o pé do freio.
Evolução dos lubrificantes
O óleo do motor tem que acompanhar todo esse processo de evolução do conjunto mecânico. Propulsores modernos exigem lubrificantes com tecnologia avançada para manter as metas de eficiência e respeitar a legislação, além de contribuir para maior durabilidade do conjunto e menor consumo.
Vale ressaltar que projeções das próprias fabricantes de veículos apontam para um mercado, em 2025, com 65%–70% de modelos com motores turbinados. Os nossos lubrificantes Texaco, principal escolha das montadoras, contam com a inovação em seu DNA, já estão preparados para esse cenário.
A Texaco foi a primeira marca a desenvolver e lançar no Brasil lubrificantes API SP.
E o que é API? É a escala de desempenho do produto estabelecido pelo American Petroleum Institute. E SP significa escala máxima atualmente – para se ter uma ideia, um carro dos anos 1980 usava API SD. Essa classificação está relacionada com a capacidade que o óleo tem em proteger o motor contra o desgaste e a corrosão.
A linha Havoline ProDS Full Synthetic API SP foi desenvolvida especialmente para motores turbo e com injeção direta, e também é recomendada para carros com a tecnologia start/stop que já citamos, e para veículos híbridos. Oferece proteção maior contra a pré-ignição a baixa rotação, tem fluxo rápido de lubrificação, além de preservar o melhor funcionamento do conjunto em temperatura ideal e retardar o envelhecimento do próprio lubrificante.
Ao mesmo tempo, Havoline API SP traz o selo ILSAC na também atual escala máxima GF-6. Isso garante economia de combustível de 1,5% quando comparado com um lubrificante com a mesma viscosidade, mas que não tem o selo ILSAC. O que pode parecer pouco, mas, ao longo de 10 mil km em um ano, significa economia de centenas de reais para o bolso do consumidor.
A nova linha de lubrificantes está disponível em três padrões de viscosidades: 5W-30, 0W-20 e 0W-16. Apesar de ser indicada para motores turbo, a nova linha de lubrificantes da Texaco também garante eficiência e alto nível de proteção para motores aspirados. E contribui, mesmo para motores mais antigos, na economia de combustível e redução de emissões.
Fonte: blog.texaco.com.br